Pilatos: Vida e Obra (1987)

Adaptação do livro homônimo de Carlos Heitor Cony

Tantos anos separam o texto do romance do texto da peça. Mesmo é o homem, mesmo é o Brasil, mesmo, sobretudo, é o mundo. A geração castrada gerou um tempo castrado. A indignidade de todos, provoca a única dignidade possível: rir, tremendo, da grande tragédia à avessas.

O texto de Mario Prata destaca ângulos mortos na narrativa original, dá maior densidade à época que o motivou. O romance é escatológico. A peça é política. O resultado é a escatologia da política ou mais coerentemente, a política da escatologia.

Carlos Heitor Cony

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