Era uma vez uma certa atriz chamada Christiane Torloni, que estava fazendo um filme chamado Das Tripas Coração, de uma certa diretora chamada Ana Carolina, no ano da graça de 1980. UF.
Take vai, take vem, nossa atriz vem a conhecer um certo produtor chamado Francisco Ramalho Jr. Foi um típico caso de ternura e carinho à primeira vista.
Quando o filme terminou de ser rodado (diga-se de passagem, no prazo certo, o que vem a ser um acontecimento bastante raro num certo país chamado Brasil), juras de um próximo encontro profissional foram devidamente juradas… Tipo: – “Quando eu vier a dirigir meu próximo filme quero você lá.” (Jura bastante comum neste mesmo certo país).
“Longos” e longos anos se passaram na vida de nossos artistas — mas eis que num belo dia há
um chamado
um telefonema
um encontro
um abraço inesquecível e
um convite.
Não. Não “um convite”, mas sim O convite. Dina, a nossa “Dinamarca”, é sem dúvida um presente para qualquer atriz. Uma personagem querida, vital e inocente — como uma bela criança — e adulta. E assim como nos filmes que têm um final feliz, nossa atriz, aquela certa Christiane Torloni, e agora o certo diretor Francisco Ramalho Jr., e mais um certíssimo elenco e equipe viveram momentos de um prazer imenso e único – pelo menos para essa que vos “fala”.
Sem dúvida, este filme foi um presente e BESAME MUCHO só tem uma tradução — AMOR.