Mario Prata

“Naquela mesa tá faltando um”

Estava ontem sozinho jantando num restaurante. Cinco mesas ocupadas, incluindo a minha. Quatro casais e eu, sozinho. Mesa um: estava claro que era o primeiro encontro entre os dois. Dava para perceber que um fazia muita pergunta para o outro. E riam muito, os dois. Percebia-se que ali estava acontecendo uma conquista de ambos os […]

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O lugar

Todos nós temos o nosso lugar e sabemos onde ele fica. Sempre, desde que nascemos. Quantas vezes já não te perguntaram: de onde você é? Você já sabe, é o lugar onde você nasceu. Foi (e será para sempre) o seu primeiro lugar. Você pode hoje estar morando a centenas de quilômetros daquele lugar. Mas

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Na estrada com Danuza

Califórnia – Copa de 94. Toca o telefone no quarto do hotel: – Mario? É a Danuza. Leão. Queria saber se eu ia na festa da Brahma lá em Los Gatos. Eu não ia, devo confessar. Meu estômago e meu intestino não estavam mais conversando um com o outro. Tinha tomado um remédio. Mas a

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Godard e o pôr-do-sol

Naquele tempo em que a gente assistia aos filmes do Godard e saía com a sisuda e juvenil cara de quem tinha entendido absolutamente toda a nouvelle vague, foi que eu vi a cena num filme do supracitado. Um quiosque em Paris, numa esquina, todo de vidro. Lá fora se via os parisienses passando. Como

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Uma noite com Rubem Braga

Muito difícil diferenciar uma crônica de um artigo, assim como o conto de uma novela e uma novela de um romance. Tem gente que diz que é uma questão de tamanho, de linhas. Antigamente – mas não tão antigamente – existiam os verdadeiros cronistas brasileiros. A revista Manchete, em seus dias de glória – antes

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Sebastião Bernardes de Souza Prata

A Igreja não proibia o tráfico de escravos. Afinal, a Inglaterra (grande financiadora do tráfico) devia muito dinheiro ao Vaticano. Não proibia, mas impunha uma condição: que todos fossem batizados para, em caso de morte na travessia, suas almas não ficarem vagando pelo Limbo. Os ingleses sempre foram muito ingleses, limpando a barra de uma

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Na padaria inglesa

Quando o Zeluiz Franchini Ribeiro mudava de casa, o primeiro item da nova moradia era: uma padaria na esquina. Tendo uma padaria por perto, o resto era lucro. Tamanho, número de quartos e de vagas na garagem, silêncio, etc, era o de menos. O Zeluiz não conseguia viver sem uma padaria logo ali. Era ali,

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Chico Buarque em Paris

Paris – Somos três do Estadão aqui em Paris cobrindo a Copa, sem contar o meu querido Reali Jr: o Chico Buarque, o Mateus Shirts e eu. Os três, cronicando. Para evitar que a gente escreva a mesma coisa, driblasse o mesmo tema, trocamos fax (o compositor é contra e-mail). No primeiro sábado, antes de

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Beijando com carinho

Não tenho certeza, mas acho que a revista Capricho existe desde a década de 50. Surgiu num momento em que o Civita resolveu investir no feminino e as revistas se chamavam Capricho, Ilusão e outras ilusões. Nas páginas finais, fotonovelas italianas em preto-e-branco. Eu tinha duas irmãs e fui me acostumando com os seus caprichos.

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