Mario Prata

Sacanagem com Plutão

Plutão, por ser o caçula dos nossos planetas (foi descoberto em 1930), era o meu preferido. Talvez por ser o mais jovem, o menor, o mais diante. Desde criança eu gostava dele. E não só eu. O lúdico Walt Disney colocou o nome de Pluto naquele personagem lunático mais do que simpático. Sim, Plutão em […]

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A borracharia

Tudo evolui no Brasil. Menos a borracharia. Já notou? São exatamente iguais as borracharias da nossa infância, quando íamos lá com nossos pais. Inclusive os borracheiros parecem ser os mesmos. Parecem feitos de borracha, não envelhecem. Há algumas décadas não devem mais nascer garotos que dizem: vou ser borracheiro quando crescer. Para cada borracharia existem

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“Naquela mesa tá faltando um”

Estava ontem sozinho jantando num restaurante. Cinco mesas ocupadas, incluindo a minha. Quatro casais e eu, sozinho. Mesa um: estava claro que era o primeiro encontro entre os dois. Dava para perceber que um fazia muita pergunta para o outro. E riam muito, os dois. Percebia-se que ali estava acontecendo uma conquista de ambos os

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O lugar

Todos nós temos o nosso lugar e sabemos onde ele fica. Sempre, desde que nascemos. Quantas vezes já não te perguntaram: de onde você é? Você já sabe, é o lugar onde você nasceu. Foi (e será para sempre) o seu primeiro lugar. Você pode hoje estar morando a centenas de quilômetros daquele lugar. Mas

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Na estrada com Danuza

Califórnia – Copa de 94. Toca o telefone no quarto do hotel: – Mario? É a Danuza. Leão. Queria saber se eu ia na festa da Brahma lá em Los Gatos. Eu não ia, devo confessar. Meu estômago e meu intestino não estavam mais conversando um com o outro. Tinha tomado um remédio. Mas a

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Godard e o pôr-do-sol

Naquele tempo em que a gente assistia aos filmes do Godard e saía com a sisuda e juvenil cara de quem tinha entendido absolutamente toda a nouvelle vague, foi que eu vi a cena num filme do supracitado. Um quiosque em Paris, numa esquina, todo de vidro. Lá fora se via os parisienses passando. Como

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Uma noite com Rubem Braga

Muito difícil diferenciar uma crônica de um artigo, assim como o conto de uma novela e uma novela de um romance. Tem gente que diz que é uma questão de tamanho, de linhas. Antigamente – mas não tão antigamente – existiam os verdadeiros cronistas brasileiros. A revista Manchete, em seus dias de glória – antes

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Sebastião Bernardes de Souza Prata

A Igreja não proibia o tráfico de escravos. Afinal, a Inglaterra (grande financiadora do tráfico) devia muito dinheiro ao Vaticano. Não proibia, mas impunha uma condição: que todos fossem batizados para, em caso de morte na travessia, suas almas não ficarem vagando pelo Limbo. Os ingleses sempre foram muito ingleses, limpando a barra de uma

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Na padaria inglesa

Quando o Zeluiz Franchini Ribeiro mudava de casa, o primeiro item da nova moradia era: uma padaria na esquina. Tendo uma padaria por perto, o resto era lucro. Tamanho, número de quartos e de vagas na garagem, silêncio, etc, era o de menos. O Zeluiz não conseguia viver sem uma padaria logo ali. Era ali,

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