Mario Prata

O mata-borrão

Se você tem menos de 30 (ou 40?), nunca ouviu a esdrúxula palavra mata-borrão. Talvez nem saiba o que é borrão e por que se precisa matá-lo. O mata-borrão é do tempo do mata-burro e não do mata-mata do futebol. Vou tentar explicar. Naquele tempo (já dizia Jesus a seus discípulos) não existia a caneta […]

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Fio maravilha

As imagens e os sons ficaram perfeitos. Televisão, CD, DVD, receiver e as caixas de som todas. Convido amigos para a inauguração. Uma prima – sempre uma prima – faz o comentário: Precisa esconder aqueles fios. Pronto, arrasou com a minha parafernália. Mas ela tinha lá a sua razão. Atrás, saindo de todas as máquinas,

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Cordas

A grande maioria das pessoas usa o relógio no pulso esquerdo. Não é uma coisa assim tão normal e nem por estilo. É que até poucos anos atrás, tinha que se dar corda no relógio. A cada dois ou três dias, corda nele. Sim, se você não desse corda, ele simplesmente parava de funcionar. Tudo

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A cueca e o buraco da cueca

O assunto é sobre o buraco das cuecas. Sobre as braguilhas (vê se isso é nome que se apresente). Vamos ver a evolução das cuecas, desde que inventaram a dita cuja (aliás, uma invenção fundamental para a última gota, que é mesmo sempre dela). Como se sabe a primeira cueca foi uma folha, conforme nos

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O cérebro eletrônico

Quando o computador foi inventado em 1946 – aliás, eu também fui inventado em 46 – pesava 14 toneladas. Imagine o tamanho. E não se chamava computador. O nome da engenhoca era cérebro eletrônico. Era um invento assustador. Ficava dentro de uma espécie de armazém, tinha rolos de fitas imensos, fazia um barulho danado. Parecia

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O lápis

Sem eletricidade pela manhã e precisando escrever um texto, procurei as canetas. Secas, falhando ou soltando tinta demais, sabe como é? E ali estava um lápis que eu não tenho a menor ideia de como surgiu e há quanto tempo. A ponta apontada. Comecei a escrever com o lápis. Algumas coisas começaram a acontecer na

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O jogral

Aniversário de São Paulo. O Zélio, Secretário da Cultura, me pede uma crônica sobre São Paulo. Como?, pergunto eu, se São Paulo são tantas e são tantos os que moram aqui. Poderia escrever um livro inteiro contando tudo que vi e vivi e revirei nesta cidade que escolhi para viver durante 35. Amo (amava) São

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Segismundo Mendes, 41

Não me pergunte quem foi Segismundo Mendes, pois não tenho a menor ideia. E, lendo o título da crônica, parece que o 41 é a idade dele. Não. Segismundo Mendes, 41 é um endereço em Uberaba, Minas. Da casa que eu nasci. A casa era dos meus bisavós, o Pai Tonico e a Mãe Cota,

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Vamos ver o comércio, nêga?

Outro dia convidei uma moça (nem tão moça assim) para sair e ela perguntou: para ir aonde? E eu respondi: vamos ver o comércio. E ela, para minha alegria, topou. Data vênia e horário marcado, pego a moça e pergunto: O que você quer fazer? Um cinema, jantar? E ela respondeu: quero ver o comércio,

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