Antes dos portugueses entrarem para o seleto e rico time da Comunidade Econômica Européia, ou seja, quando eram apenas pobres e camponeses, não existiam algumas profissões por lá que agora surgem do nada, de dia e de noite, para a felicidade local. Onde sobra dinheiro, abunda a prostituição. Em todos os sentidos. O que se segue é um artigo publicado, no prestigiado matutino alfacinha Público e assinado apenas pelas iniciais GP. Abaixo do título Mão-de-obra sexual: modo de usar segue o seguinte texto, sem tirar nem pôr (ou melhor, tirando e pondo):
É este o questionário-tipo para candidatos a massagista:
Consegue ‘estar’ com homens, com mulheres, ou com ambos?
E com casais?
É activo ou passivo?
Tem pêlos no peito? E nas pernas?
Qual o tamanho do pênis?
Qual a cor do pênis?
E a forma, é normal?
Não é daqueles que estreitam na ponta?
É grosso ou fino?
Quando está erecto, como é que fica? Subido ou na horizontal?
Vem-se (goza) rapidamente, ou consegue estar muito tempo sem vir? (Desculpe estar a perguntar todas estas coisas, mas são pormenores que os (as) clientes querem sempre saber).
Já sabia o que era este serviço?
Qual é a sua disponibilidade?
Quando houver serviço, como quer que o identifiquemos? Podemos chamar pelo seu nome?
Nota: para as mulheres repetem-se algumas destas questões; os restantes pormenores são verificados “directamente”.
Conselhos-tipo dados aos candidatos:
Deve-se sempre fazer-se acompanhar de vários preservativos ou outros materiais diversos que ache necessários para um bom serviço.
Pode sempre negar um serviço se a pessoa não Ihe agradar.
Deve receber do ou da cliente sempre antes de fazer o serviço.
O trabalho não deve demorar mais de uma hora
Só deve fazer o que for contratado com o ou a cliente; qualquer serviço extra é pago à parte.
Só tem que se vir (gozar) uma vez.
Nunca se deve envolver sentimentalmente com os clientes.
Deve sempre fazer crer ao cliente que sente prazer com ele ou com ela.
O cliente deve acreditar que é a primeira vez que você está na cama com alguém.
Deve agir sempre com profissionalismo.
Acabado o serviço, deve sempre encontrar-se com alguém da ‘empresa’,
que receberá o dinheiro; 60 por cento para si, 40 por cento para nós.